quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Insônia, sua linda.

Por mais que me deixe caindo de sono no dia seguinte, eu curto uma insônia... Aquelas horas e horas em que rolo na cama, de um lado para o outro, procurando a posição, sensação térmica e altura do travesseiro ideais, nada mais são do que um momento que tenho comigo.

Profundo isso, não?

Costumo ter dois tipos de insônia, classificadas por mim como a Insônia Dasboa e a Insônia Matemática.

Durante a Insônia Dasboa os pensamentos fluem, tenho ideias geniais, lembro de situações de outros tempos, etc. A mente trabalha incessantemente, na contramão da meditação que visa esvaziar a mente de pensamentos. Alta produtividade, não fosse o sono que chega apagando toda a brilhante produção daquelas horas insones. Mas como nada é em vão, quando a Insônia é Dasboa faço um exercício com a minha criatividade, tão útil no meu dia-a-dia.

Porém, ah porém, frequentemente me deparo com a Insônia Matemática, que me faz passar horas sem pensar em alguma coisa útil, apenas calculando quanto tempo dormirei se o fizer agora. Complexo... Exemplo: "Já são 3h15min... se eu apagar agora, vou dormir por apenas quatro horas e quinze minutos". Assim se passa a madrugada inteira: calculando tempo estimado de sono. Como disse anteriormente, nada é em vão: estou craque na subtração.

Assim minhas noites se sucedem...

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