domingo, 5 de agosto de 2012

A estranha órbita da insônia...

Cinco da madrugada; nada do sono...

Cadê o sono que me motivara a ir pra casa há uma hora? É como se "algo" entrasse em órbita no momento em que fecho os olhos. O centro do meu pensamento exerce a força gravitacional que mantém esse algo atraído e em constante movimento, até que o sono venha. No seu momento de afélio, pareço flutuar sobre a cama. Fico leve, "mó barato", teto louco... No periélio isso passa; me acordo, mesmo sem abrir os olhos e cessar a órbita. Quase ouço um som emitido nesse rápido movimento do algo, no vácuo dos meus pensamentos.


Uma meditação. Ausência dos pensamentos, basicamente. Porém, algo potencialmente capaz de me manter acordado. Me despertou uma vontade louca de narrar o inenarrável, estimulada por sensações interessantes, mas que me atormentam em noites insones...

Saciei a vontade. A tendência é que o movimento de translação do algo cesse e eu durma. Xô, insônia.

Boa noite...