quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Leia Diretamente da Fonte!

Caros queridos ilustríssimos leitores,

venho por meio deste (óbvio neh) proporcionar-lhes um momento para reflexão.

Hoje de manhã, em uma prova de Teoria do Currículo, critiquei a forma contemporânea de estudo que faz com que interpretemos mal o que lemos e nos torna fracos produtores de textos. Falei sobre diferenças dos estudantes modernos para os antepassados destes e de que forma a Educação perde qualidade com as novas tecnologias e mudanças no comportamento da sociedade ao longo do tempo.

Não pretendo me estender; só intrigar.

O tempo passa mais rápidos hoje em dia... os resultados desse fenômeno são perceptíveis em diversas áreas mas, em especial, na Educação (sempre com letra maiúscula!). Notem como não lemos mais os textos dos grandes teóricos como antigamente. Em um mundo veloz, dinâmico, colorido e barulhento criamos o costume de procurar sempre o que é resumido, sintetizado e (logo) de fácil absorção, afinal de contas, "não temos tempo a perder com abobrinhas."

Resultado: o conhecimento que adquirimos não está vindo diretamente da fonte; os estudantes do século XXI leem reproduções que por mais fiéis que sejam mudaram de autor (logo sua formação, ideologia, personalidade também mudou), realidade em que este estava inserido ao escrever determinada obra (com a influência sofrida pelo meio) e interesse que, por mais imparcial que tentemos ser, deixamos transparecer certa parcialidade perante qualquer assunto.

Ferramentas que encurtam e tornam mais ágeis nosso acesso ao conhecimento (como a Internet) estão enfraquecendo a capacidade de criar e interpretar das pessoas; Habilidade (de ler, por exemplo) todos temos mas nossas capacidades (como analisar, refletir e produzir) vêm perdendo força.

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