Mais difícil ainda é criticar a recomendação desta Organização internacional tão respeitada, mas terei de fazê-lo. Tal proposta, relatada no Diário Popular de Pelotas - Agencia Estado, até me fez pensar sobre sua viabilidade e resultados que possam ser obtido em longo prazo. Foi uma questão de cinco minutos, para ser generoso com o autor do texto, pois na verdade não me tomou tanto tempo. O texto indica que o auxílio de medidas como a distribuição gratuita de preservativos e mais aconselhamento sobre planejamento familiar poderia ajudar a conter o processo; Partindo do pressuposto que quanto menos pessoas no mundo, menor a poluição, países que já tenham crescimento populacional negativo são países que contribuem para um mundo mais limpo. Verdade?
Analiso o exemplo da China, que em breve receberá o título de maior poluidor do mundo, tendo a maior população do planeta. O controle de natalidade, implantado na década de 70, com muito desrespeito aos direitos humanos, serviu para frear suas emissões de Dióxido de Carbono na atmosfera? Não. A China impediu que a população crescesse como indicavam as previsões. O Japão, que não tem metade da população que o Brasil tem, em um pequeno arquipélago na Ásia, é o quinto maior poluidor. O que pode-se notar é que não há uma relação de população com poluição; há, de fato, uma relação de PIB com poluição. Embora ultimamente venha deixando de existir, como no exemplo da Alemanha, que diminuiu suas emissões de gases poluentes, tendo uma das cinco maiores economias.
Não precisa ser um especialista para se dar conta de que a contenção do Aquecimento Global se daria através de uma mudança radical na forma com que consumimos. Deveríamos rever nossos hábitos, sermos mais conscientes, deixar de lado alguns interesses pessoais e, principalmente, inverter valores dessa nossa sociedade atual. Pela inviabilidade dessa mudança repentina e radical de pensar e agir da população, eu não creio em uma desaceleração forte o suficiente para frear o Aquecimento Global. Acredito, sim, em uma atenuação nos efeitos decorrentes da alta de temperatura no planeta; As soluções propostas e discussões são válidas e acho que deveriam vir da ONU, mas com maior seriedade e inteligência.
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